Como demonstraremos ao longo deste ensaio,a política externa dos Estados Unidos visa essencialmente perenizar a hegemonia americana,sem rival desde o fim da Guerra-Fria,e impedir o aparecimento de concorrentes geoeconómicos,princípalmente da Rússia e da Europa Ocidental.Está portanto em grande parte voltada contra os interesses das nações europeias.Conscientes de que um europa forte e independente estaria à altura de ultrapassar os EUA em todos os campos de poder,nomeadamente o económico,os estrategas americanos querem a qualquer preço evitar o mínimo despertar,matar no ovo a mínima veleidade de autonomia europeia,no caso de que alguns dirigentes mais lúcidos decidissem organizar uma Grande Europa Continental,reconciliando os seus "dois pulmões",ortodoxo e ocidental.Daí a vontade americana de enfraquecer e diliuir o continente europeu incluindo-em nome da OTAN-a Turquia na União Europeia(nota:estas linhas foram escritas em 2001)e por consequência afastando-a ainda mais da Rússsia(daí que a Rússia se virou para a China e os Brics),a fim de que a constituição de uma Grande Europa Continental independente e forte(ao contrário do que é a actual UE em 2015),susceptível de fazer concorrência aos Estados Unidos nunca veja o dia.Estratégicamente a Europa arrisca-se a pagar muito caro a factura da "ocidentalidade"(mais americana que europeia)e a Taxa estratégica do "Atlantismo",simples máscaras do seu enfeudamento aos Estados Unidos:dividida internamente,cortada em dois por uma nova "cortina de ferro" civilizacional e sócio-económica,e presa por tenazes entre um Sul islâmico radical e vingativo e um "Ocidente" americano hegemónico destruidor de identidades,a Europa não parece pronta para afrontar os sérios desafios do séculoXXI que podem muito simplesmente fazê-la desaparecer enquanto civilização plurissecular se não reagir muito depressa.(texto retirado de "Guerras Contra a Europa,livro de 2001)
"Toda a nação troça das outras e todas têm razão." Arthur Schopenhauer,filósofo, 1788-1860
sábado, 5 de dezembro de 2015
Guerras Contra a Europa
Como demonstraremos ao longo deste ensaio,a política externa dos Estados Unidos visa essencialmente perenizar a hegemonia americana,sem rival desde o fim da Guerra-Fria,e impedir o aparecimento de concorrentes geoeconómicos,princípalmente da Rússia e da Europa Ocidental.Está portanto em grande parte voltada contra os interesses das nações europeias.Conscientes de que um europa forte e independente estaria à altura de ultrapassar os EUA em todos os campos de poder,nomeadamente o económico,os estrategas americanos querem a qualquer preço evitar o mínimo despertar,matar no ovo a mínima veleidade de autonomia europeia,no caso de que alguns dirigentes mais lúcidos decidissem organizar uma Grande Europa Continental,reconciliando os seus "dois pulmões",ortodoxo e ocidental.Daí a vontade americana de enfraquecer e diliuir o continente europeu incluindo-em nome da OTAN-a Turquia na União Europeia(nota:estas linhas foram escritas em 2001)e por consequência afastando-a ainda mais da Rússsia(daí que a Rússia se virou para a China e os Brics),a fim de que a constituição de uma Grande Europa Continental independente e forte(ao contrário do que é a actual UE em 2015),susceptível de fazer concorrência aos Estados Unidos nunca veja o dia.Estratégicamente a Europa arrisca-se a pagar muito caro a factura da "ocidentalidade"(mais americana que europeia)e a Taxa estratégica do "Atlantismo",simples máscaras do seu enfeudamento aos Estados Unidos:dividida internamente,cortada em dois por uma nova "cortina de ferro" civilizacional e sócio-económica,e presa por tenazes entre um Sul islâmico radical e vingativo e um "Ocidente" americano hegemónico destruidor de identidades,a Europa não parece pronta para afrontar os sérios desafios do séculoXXI que podem muito simplesmente fazê-la desaparecer enquanto civilização plurissecular se não reagir muito depressa.(texto retirado de "Guerras Contra a Europa,livro de 2001)
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"Djiad(radicalismo islâmico)e McWorld(interesses americanos)têm um ponto em comum: eles estão,ambos,em guerra contra o Estado-Nação soberano(...)Djiad revolta-se contra McWorld mas é também sua cúmplice(...)Na realidade,estas duas dinâmicas,aparentemente opostas,parecem trabalhar secretamente para o mesmo objectivo,e o beneficiário não será a democracia". Benjamim R. Barber in Djiad Versus McWorld,Mundialização e Integrismo contra a Democracia
ResponderEliminarhttp://www.alertadigital.com/2015/07/31/el-multiculturalismo-un-utopia-destinada-al-bano-de-sangre/
ResponderEliminarA Europa está entregue aos "bichos",os partidos do sistema(que des-governam há várias décadas)não só não resolvem os problemas dos europeus(que são quem afinal os elege)como ainda criam mais problemas.Não seria mais inteligente resolver a situação dos muitos europeus(e integrar os estrangeiros que já cá estavam e querem trabalhar e respeitar nossas leis e cultura)do que estar a "embarcar" para mais tempestades??
ResponderEliminarPor acaso já se questionarem do porquê as grandes empresas e os governos esquerdistas frequentemente se encontrarem unidos? Uma pergunta mais profunda será: "Porque é que a direita política e os partidos esquerdistas aparentemente são incapazes ou relutantes de fazer alguma coisa contra a imigração em massa para os países do Ocidente?"
EliminarEstas perguntas são respondidas no excelente livro de Kerry Bolton com o nome de ‘Babel, Inc: Multiculturalism, Globalisation, and the New World Order’. O que eu acho de mais valioso no livro de Bolton é a forma como ele demonstra o falhanço dos partidos esquerdistas de proteger os seus principais constituintes da competição económica e da desarticulação causadas pela imigração em massa.
Longe de serem os defensores naturais da classe operária, os actuais partidos esquerdistas estão unidos com as forças da globalização e do Grande Capital, que nada se preocupam com o impacto negativo da imigração em massa na sociedade anfitriã, já para não falar do nada que eles protegem a classe operária (a facção social mais afectada pela imigração em massa e pela desarticulação).
Ironicamente, os trabalhadores naturalmente correm para os braços dos partidos esquerdistas esperando que estes protejam os seus interesses económicos, só para descobrirem que estes partidos, e sem buscarem o consentimento da classe operária, apoiam políticas que diminuem os ordenados e transformam as comunidades. - See more at: http://omarxismocultural.blogspot.pt/2015/09/marxismo-e-o-capitalismo-juntos.html#sthash.plFYg3Ci.dpuf
A Europa está entregue aos "bichos",os partidos do sistema(que des-governam há várias décadas)não só não resolvem os problemas dos europeus(que são quem afinal os elege)como ainda criam mais problemas.Não seria mais inteligente resolver a situação dos muitos europeus(e integrar os estrangeiros que já cá estavam e querem trabalhar e respeitar nossas leis e cultura)do que estar a "embarcar" para mais tempestades??
ResponderEliminarCheck http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/03/a-traicao-avoluma-se.html
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/estado-islamico-tem-celulas-terroristas-em-inglaterra-alemanha-e-italia_248149.html --dia 27 de Abril----James Clapper, director da National Intelligence, afirma que os terroristas usam as redes de refugiados para se infiltrarem na Europa.
ResponderEliminarcheck Atenção a este video https://www.youtube.com/watch?v=2JyG7gEuz5c o Islão é violento,seja jihadista ou moderado(como lhe chamam agora)
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