https://aligadasombras.blogspot.pt/2015/08/a-revolucao-dos-bichos-reproduzo-na.html --- Reproduzo na íntegra - com pequenos destaques meus - uma postagem de Rodrigo Constantino sobre o aniversário de um clássico: A Revolução dos Bichos, de George Orwell (o mesmo autor de 1984). Se você ainda não leu, faça-o. É um livro curto, mas essencial.
Ah, NÃO caia na tentação de substituir o livro pelo filme, que reduz a importância da obra a uma comédia de Sessão da Tarde, com animais mascando chiclete e uma dublagem horrível.
A utopia realmente nos deu muitas "alegrias",em especial depois de Marx,mas muitos não desistem ignorando a realidade.
ResponderEliminarEu até vou mais longe, recomendando a versão original em inglês! Parece-me que se perde muita coisa ns traduções... é que a maioria dos tradutores é politicamente correcta.
ResponderEliminarPor falar em utopias, o pastor chefe da Roma católica diz que precisamos de líderes na Europa(lol ou talvez não)http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/papa-afirma-europa-precisa-lideres-97461 A Europa precisa de líderes sim mas fortes e corajosos que defendam os povos e a civilização europeia.Não precisa de líderes fracos e corruptos como tem actualmente(nem precisa de pastores de rebanhos,sejam eles religiosos ou ideológicos).
ResponderEliminarValha-nos S.Pancrácio,e nos livre de tantos "humanistas" (católicos e/ou ateus).Ouvi o inquilino de Belem já hoje na O-nu a mencionar o padre Malicias e o quanto os dois sonhavam em "salvar o mundo"(palavras do sr Marcelo)há 40 e tal anos atrás sem imaginarem que hoje teriam o Guterres(tuga que foge de pântanos nacionais para os pântanos internacionais)como secretário geral da O-nu(alucinação colectiva proto-maçónica e socialista global).
ResponderEliminarTanto o pastor chefe de Roma(como lhe chama o Bilder)como a Onu e seus representantes são cumplices do globalismo(apenas mostram ser contra uma parte dele,como se não fosse todo ele mau e perigoso).
ResponderEliminarhttp://omarxismocultural.blogspot.pt/2016/12/agenda-sombria-globalismo-2.html
Mas estamos agora no "pós-verdade" pelo que se diz por aí.Por falar nisso: Pós-verdade? Chama-se esquerda
ResponderEliminarO espetáculo em redor da palavra “pós-verdade” chega a ser cómico. Anda tudo indignado com as narrativas de Trump, que são imunes à verdade. Mas deixem-me fazer uma pergunta: onde é que andaram nas últimas décadas? O pós-verdade tem sido o ofício da esquerda pós-moderna. Desde os anos 60, a pós-modernidade não tem feito outra coisa senão destruir o conceito de verdade através de um relativismo epistemológico, moral e cultural. O pós-verdade tem sido o ar que respiramos. O vento apenas mudou de direção. No desrespeito pela verdade, a direita de Trump é idêntica à esquerda pós-moderna que nos apascentou nas últimas décadas.
O relativismo epistemológico determinou que não existe verdade empírica, apenas narrativas. Nesta mundividência, a realidade perde a sua forma material, demográfica, económica, geográfica. Ficamos reduzidos a um mero verbalismo estético que desiste de percecionar a realidade que é comum a toda a gente; em vez disso, cria-se uma realidade privativa, a tal narrativa. Entre nós, é essa a essência dos socráticos: o que interessa é a narrativa e o apelo emocional das palavras, não a sua veracidade. É por isso que ainda dizem que a segurança social é sustentável. Quando alguém recorda que temos um rácio trabalhador/reformado de 1,4 e que temos uma taxa de natalidade de 1,2, os socráticos transformam estes factos insofismáveis em “narrativas neoliberais”. A outro nível, pelo Ocidente inteiro, as humanidades ou ciências sociais foram destruídas por este relativismo cognitivo que transforma a realidade numa mera extensão privada de quem escreve. É o inferno construtivista. É como se não existissem constrangimentos materiais à expressão linguística do livre arbítrio. Pior: é como se as palavras não tivessem significado material e moral. É por isso que Zizek analisa o cristianismo através dos ovos Kinder enquanto tenta desvalorizar as mortes do totalitarismo; brinca com a palavra “totalitarismo” como se não tivessem morrido milhões de pessoas no gulag.
Se há uma abolição da verdade empírica, também há a destruição da verdade enquanto conceito moral. Os socráticos ficam indignados quando alguém diz que José Sócrates teve comportamentos indecentes (receber dinheiro do amigo construtor, por exemplo); quando é a lei a indicar essa imoralidade, garantem que é uma cabala e transformam o ministério público numa pide de toga. A outro nível, pelo Ocidente inteiro, a destruição da verdade moral é a essência do politicamente correto ou do multiculturalismo. De forma reacionária, a esquerda multiculturalista diz que não existe uma moral transcendente por cima da história e das culturas; cada cultura é terminal e define por si só a sua verdade; não há direito natural, tudo é relativo. É por esta razão que não se pode criticar muçulmanos, negros ou ciganos a partir de um conceito universal de decência. Diz-se que esse conceito universal de decência é um tique racista. Portanto, se o pós-verdade tem sido este ganha-pão da esquerda, porque é que só acordaram agora? Do mal, o menos: este despertar é o princípio do fim do pós-modernismo.
Henrique Raposo no Expresso (17-12-2016)
check http://b-braga.blogspot.pt/2016/10/antonio-guterres-onu-internacional.html
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=j8524-iEI6Y marxismo cultural.
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